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Assim, a escola deve sempre envolver a família dos educandos nas atividades escolares. Não para falar dos problemas que envolvem a família atualmente, mas para ouvi-los e tentar engajá-los em algum movimento realizado pela escola como: projetos, festas, desfiles escolares e demais atividades.
A escola deve
estar sempre em contato com os pais para passar informações relevantes sobre
seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas,
para que a família se sinta comprometida com a melhoria da qualidade escolar e
com o desenvolvimento de seu filho como ser humano. Como diz Freire (1999):
“a educação sozinha não transforma a
sociedade, tampouco a sociedade muda. Se opção é progressista, se não está a
favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não
do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não se tem
outro caminho se não viver a opção que se escolheu. Encamá-la, diminuindo,
assim, a distância entre o que se diz e o que se faz”. (Freire, 1999, p.18).
Esta visão, certamente contribui para que se tenha uma
maior clareza do que se pode fazer no enfrentamento das questões socioeducativas
no conjunto do movimento social. As ações de caráter pedagógico que as escolas
podem dirigir para favorecer as famílias devem fazer parte do projeto pedagógico
e para que isso possa acontecer é fundamental que as ações em favor da família
sejam desenvolvidas e presididas pelos princípios da convergência e da
complementaridade.
Nesse sentido, é importante que o projeto pedagógico se faça levando em conta os grandes e sérios problemas sociais, tanto da escola como da família. A escola tem necessidade de encontrar formas variadas de mobilizações e de organizações dos alunos, dos pais e da comunidade, integrando os diversos espaços educacionais que existem na sociedade. Substancialmente o que a escola deve fazer é melhorar a posição da família na agenda escolar já implantada pela legislação existente.
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