Introdução: O gestor escolar promovendo a interrelação na tríade (criança, escola e família).



5 de março de 2013


Para pensar em educação de qualidade nos dias atuais é preciso compreender que a família deve estar presente na vida escolar de seu filho e deve integrar-se a escola. Nesse sentido, escola e família possuem uma grande tarefa: é nelas que se formam os primeiros grupos sociais, os quais a criança fará parte. Sabe-se que antigamente, as crianças acompanhavam os adultos em todas as suas atividades. Era comum ver crianças aprendendo o trabalho dos pais.

O estudo não era o mais importante, bem o contrário de hoje, que os pais querem que os filhos estudem muito, formem-se para depois pensar em trabalho. A partir da Idade Média, surgiu a escola que tinha a responsabilidade de educar. Algumas pessoas se especializaram na tarefa de ensinar e então, alguns lugares específicos para isso, foram construídos.


No princípio, a escola era apenas para as elites, ensinava-sea cultura da aristocracia e os conteúdos religiosos. As crianças mais simples recebiam educação em seus próprios lares, principalmente, educação para o trabalho. A Revolução Industrial, as máquinas e o processo de industrialização dificultaram o educar para o trabalho dentro de casa. Devido ás exigências do manuseio das novas tecnologias, o ensino foi entregue as pessoas qualificadas. Na escola acontecia, então, todo o aprendizado formal, sendo a escrita, leitura, cálculos, aprendizado social e outros saberes úteis para a vida em sociedade.
  

Com o avanço da tecnologia, ficou cada vez mais difícil aos pais acompanhar as mudanças. Desse modo, a escola procurou atualizar-se e também envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica como meta da escola que pretende ter um equilíbrio no que diz respeito á disciplina de seus alunos.
 A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes. Essa é uma constatação que norteia os arredores dos setores educacionais, pois é na escola que essa crise pode aflorar mais, ficando em maior evidência.
Com a LDB 93.94/96 formalizou-se e instituiu-se a gestão democrática nas escolas. Dentre algumas conquistas destaca-se: a concepção de educação estende para além da formação escolar, ou seja, comprometimento com a formação do caráter do educando. Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje, assuntos como: falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Também não se observou tantos professores cansados e muitas vezes, doentes físicos e mentalmente.

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Assim, procuram-se novas metodologias de trabalho. Muitos projetos são lançados e inúmeros recursos são disponibilizados pelo governo no sentido de não deixar que o aluno deixe de estudar. Porém os maiores responsáveis das instituições escolares devem comprometer-se com o tema.


No entanto, apesar das diferentes metodologias hoje utilizadas, os aspectos comportamentais não têm melhorado. Ao contrário, em sala de aula, a indisciplina tem aumentado e os problemas continuam presentes e se agravam cada vez mais, pois não há disciplina.

É merecida por parte de todos os envolvidos, uma reflexão, mais crítica e profunda. Portanto, também não se pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescente.
  Este é o foco que será discutido no presente artigo.

                                                                                               





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