Na escola moderna, o
objetivo da avaliação tem sido principalmente, a quantificação da aprendizagem.
Atualmente, a própria avaliação precisa ser objeto de avaliação, não só no
sentido de buscar novos instrumentos de avaliação, mas para chegar à
compreensão da significação de “avaliar” em um âmbito global.
Segundo Perrenoud (1999, p.12), “a avaliação escolar vigente é, basicamente, uma forma de certificar a passagem de uma etapa ou a conclusão de um curso escolar” e, ainda, oferece um reconhecimento social, baseado no cumprimento de uma série de requisitos estabelecidos pela burocracia institucional. Fundamentada no recorte temporal institucional realiza-se, primordialmente, em forma de provas e testes, com o acréscimo em alguns casos, de trabalhos extras ou projetos especiais. Ainda na perspectiva de Perrenoud (1999), a avaliação precisa ser mais do que medida de conhecimento. Busca-se a avaliação para a formação integral, uma vez que seus objetivos são direcionar o aluno e informar ao professor o estágio de desenvolvimento em que ele se encontra para planejar os próximos passos do processo.
Desta forma, ela não classifica, mas identifica progressos e dificuldades. Assim, a avaliação auxilia no processo de formação do aluno, decorrendo daí sua importância para a prática pedagógica, que deve sempre propiciar ao educando novas possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem.
Os docentes, de um modo geral, sentem dificuldades em lidar com o sistema de avaliação que, além de se constituir num grande desafio, é um dos principais definidores do fracasso ou do sucesso do aluno na escola. A avaliação deve assumir uma prerrogativa de orientação, permitindo que o aluno tome consciência de seus avanços e dificuldades, para continuar progredindo na construção do conhecimento.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o professor pode realizar a avaliação por meio de observação sistemática do processo de aprendizagem utilizando registro em tabelas, listas de controle, diário de classe e outros. Analisar as produções dos alunos é considerar a variedade de produções de todo o processo e não somente um exclusivamente e atividades específicas para avaliação. Neste caso, onde o aluno vai usar sua objetividade. É preciso deixar claro o que se vai avaliar e que sejam semelhantes, às trabalhadas anteriormente.
“Quanto
mais os alunos tenham clareza dos conteúdos e do grau de expectativa da
aprendizagem que se espera, mais terão condições de desenvolver, com a ajuda do
professor, estratégias pessoais e recursos para vencer dificuldades.” (PCNs,
1997, p.85).
Em termos gerais, como
considera Freitas (1995, p.143-258),
“... a avaliação é um
processo de coleta e análise de dados, tendo em vista verificarem se os
objetivos propostos foram atingidos, sempre respeitando as características
individuais e o ambiente em que o educando vive.”
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