Compete à criatividade do professor a
escolha de procedimentos de avaliação que favoreçam o uso de diferentes
linguagens para a manifestação do processo de desenvolvimento do aluno como um
todo. A observação de forma sistemática ou informal, no cotidiano da escola e
em sala de aula, permite ao professor acompanhar, orientar e ajudar o aluno no
seu processo de aprendizagem. Segundo Hoffmann (2000, p.53), é aconselhável que
o professor adquira o hábito de registros dessas observações para que
constituam subsídios de análise e discussão, pois assim os dados obtidos
poderão ganhar características de instrumentos de avaliação do aluno. E ainda,
segundo o PCNs (1997), a observação sistemática permite o acompanhamento do
processo de aprendizagens dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como o
registro em tabelas, listas de controle, diário de classe e outros.
Nos trabalhos em grupo, a produção coletiva do conhecimento, quando orientada pelo professor, é um valioso recurso em que se avalia a cooperação, a troca, o confronto, o compartilhar de ideias, o envolvimento e o comprometimento dos alunos levando-o a conquistar a sua autonomia.
“É
necessário que o professor decida a forma de organização social em cada tipo de
atividade, em cada momento do processo de ensino aprendizagem, em função
daqueles alunos específicos, agrupamentos adequados, que levem em conta a
diversidade dos alunos, tornam-se eficazes na individualização do ensino.” (PCNs,
1997, p.99).
A interação entre os alunos na
realização de atividades conjuntas possibilita aos participantes do grupo, num
clima de confiança e de ajuda mútua a colocação de ideias com liberdade,
negociando informações, fazendo questionamentos e problematizando situações. No
grupo, as crianças com linguagem similar e formas próprias de comunicação
encontram maneiras de resolver problemas que, muitas vezes, apenas com a ajuda
do professor ou sozinhas não conseguiriam fazê-lo.
A prova constitui um instrumento
importante de avaliação quando utilizada de maneira significativa, procurando
resgatar o seu objetivo, de ajuda ao aluno no seu processo de aprendizagem.
O nível de complexidade da prova deve corresponder ao que foi ensinado na sala de aula, e seu conteúdo deve ser significativo para o aluno, evitando-se a prova difícil, complicada como, também, aquela de baixo nível cognitivo. Os resultados devem ser analisados e discutidos com os alunos e pais. A prova deve ser um entre muitos outros instrumentos de avaliação.
O nível de complexidade da prova deve corresponder ao que foi ensinado na sala de aula, e seu conteúdo deve ser significativo para o aluno, evitando-se a prova difícil, complicada como, também, aquela de baixo nível cognitivo. Os resultados devem ser analisados e discutidos com os alunos e pais. A prova deve ser um entre muitos outros instrumentos de avaliação.
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