Padrões de competências do diretor da escola I



4 de julho de 2013


  Papel do diretor da escola.               


1.    O planejamento estratégico e o aprimoramento da escola: cabe a gestão da escola, estimular o interesse do aluno a busca do conhecimento, realizando com eficiência o cumprimento do currículo escolar, acompanhando os avanços de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem. O gestor escolar deve implantar uma cultura colaborativa, articular a escola com o seu universo, redirecionando o fazer administrativo visando sempre a proposta pedagógica da escola. Desenvolvendo habilidades em planejamento, estratégias e tecnologias. Tornando-se organizador de informações, líderes que têm como suporte, o planejamento, as metas e objetivos, a serem cumpridos com a participação de todos os envolvidos.

2.    O processo pedagógico e a qualidade de ensino: a gestão escolar deve desenvolver um trabalho focado numa perspectiva de superação das dificuldades do cotidiano escolar e pela adoção de mecanismos estratégicos para solucionar os problemas diários. Deve também, articular todas as condições materiais e humanas da escola, promovendo uma aprendizagem efetiva dos alunos, capacitando-os para os desafios da sociedade globalizada, promovendo assim a qualificação pessoal doa alunos.


3.    O desenvolvimento da equipe e o fortalecimento da autonomia: o gestor deve ter personalidade e deve conquistar a confiança do grupo, avaliando e promovendo a socialização, avaliando e identificando as qualidades do grupo, adaptando os profissionais, a realidade da escola. Deve também oferecer formação aos integrantes do grupo, para que atuem de forma eficiente, prover recursos didáticos que ofereçam suporte e facilitem o tratamento do conhecimento emitido e recebido, no processo de convívio para que o consigam a excelência pessoal e profissional dentro e fora da escola. Com isso, o relacionamento humano e motivação tornam-se elementos fundamentais para impulsionar a modificação da transformação pessoal e coletiva e desenvolvem estratégias para exercer a liderança, firmando a qualidade da convivência, satisfazendo as necessidades do grupo, melhorando a autoestima e as capacidades humanas.


4.    A administração da escola e a gestão participativa:  na gestão participativa, cabe ao gestor incentivar a participação de todos os envolvidos na instituição escolar, criando alternativas que contribuam para a formação de uma cultura democrática e participativa. O gestor deve criar um ambiente de solidariedade humana e de responsabilidade mútua, sendo justo e firme nas situações do cotidiano escolar, dividindo a autoridade entre os vários setores da escola. O gestor não estará perdendo poder, mas dividindo responsabilidades e assim a escola estará ganhando poder. Onde as decisões são tomadas coletivamente, o trabalho é colaborativo, com o objetivo de refletir e participar, os resultados são avaliados coletivamente e acontece a auto avaliação. Tendo uma cultura que privilegia a formação do aluno enquanto ser social e suas relações. Neste modelo de gestão, o gestor e os demais funcionários possuem equilíbrio hierárquico, a identidade da escola é unida e permite-se a coesão entre os membros de diferentes segmentos e acontece de fato a participação da comunidade dentro do ambiente escolar. A integração do gestor com todos os segmentos da escola é essencial, pois coordenar um grupo requer habilidade e persistência, principalmente em se tratando de organização humana, onde as idéias devem apontar para o mesmo objetivo, o aluno.


5.    O fortalecimento e ampliação das relações com a comunidade: representa a possibilidade de a comunidade participar mais ativamente da escola, auxiliando nas decisões relativas aos rumos a serem seguidos pela instituição, as diretrizes organizacionais que nortearão a atuação dos educadores, servindo como uma forma da comunidade opinar sobre os elementos que são relevantes para a implementação de um ensino de qualidade. Promover a família nas ações dos projetos pedagógicos significa enfatizar ações em seu favor e lutar para que possa dar vida às leis. Mais do que criar um novo espaço para tratar das questões da família ou da escola, a própria escola deve articular seus recursos institucionais, de maneira a assegurar que as reflexões, os debates, os estudos e as propostas de ação possam servir de embasamento para que o desenvolvimento social se concretize por meio de práticas pedagógicas educativas efetivas.



 

 

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