Reflexão do livro: A ação supervisora (Lourdes de Fátima Paschoaletto Possani - Júlio Gomes Almeida - José Luís Salmaso)



8 de março de 2013



No livro Ação supervisora, os autores descrevem o trabalho do agente de supervisão, destaca como importante também, a ideologia que o mesmo tem as atribuições e responsabilidades, lembrando-se da exigência constante para os estudos, pesquisas, desempenho e trocas de ideias por meio de um trabalho solidário. O supervisor necessita de conhecimentos prévios sobre as suas funções, necessita de um olhar para todos os sentidos.


No âmbito da escola, o supervisor é o elemento de proposição, articulação e mediação entre a política educacional e a escola. O supervisor assessor, acompanha, orienta, analisa e avalia os processos educacionais, assegura o cumprimento dos princípios e objetivos da educação escolar estabelecidas nas normas, diretrizes e nos textos legais. Conhecer e entender o ambiente em que vai atuar conquistar a confiança dos envolvidos.


A escola deve promover a qualidade de ensino, assegurando a dignidade humana e o direito a todos, oportunizando o domínio de conteúdos básicos, permitindo a autonomia e a independência, gerando oportunidades, estimulando o crescimento pessoal e social, destacando o fim para a desigualdade social. Embora com um sistema defasado, a escola ainda é o único meio de inserção social do ser, nas qualidades de mercado e consumo.


Os autores justificam o papel social que os educadores devem ter com os alunos, colocando-se no papel de articuladores e integradores de um projeto pedagógico, integrando o mesmo com o papel social da educação. Estimulando os esforços individuais, relacionando-se com a sociedade, participando efetivamente desse processo de construção do saber. Na sala de aula os professores devem reinventar a educação formal, para estimular seus alunos.    O descompromisso dos profissionais com o cargo deve ser denunciado e o mesmo não poder participar dessa formação.


A supervisão pedagógica deve atuar no nível interescolar, influenciando o trabalho da escola, a fim de assegurar a qualidade de ensino, sistematizando as diferentes aprendizagens, organizando as situações de reflexão e diálogo, favorecendo a participação de todos, mediando à execução do trabalho coletivo e compartilhado, garantindo o cumprimento de todas as normas legais e pedagógicas. O profissional da educação tem dificuldades em aceitarem críticas ao seu trabalho, esse item necessita ser trabalhado com os mesmos.No início da construção do cargo de supervisão, o mesmo era de ação apenas fiscalizadora do comportamento dos alunos, eram chamados de Inspetores.


Com a modernização do ensino, este cargo, passou a ter uma função diferenciada, sendo mediador entre a escola e a administração, com tarefas de fiscalização e de orientação aos professores primários. Nos anos 80 aconteceu a criação do sindicato da categoria, valorizando assim este profissional, que passou a ter mais exigências para tal, a criação de concursos para o cargo, gerando um novo perfil de profissional, democrático, inovador, de ação compartilhada com o compromisso com a qualidade de ensino oferecida nas escolas, participante das políticas públicas educacionais.


Crises de identidade.
* Características legais da supervisão de ensino-complexidade na totalidade das ações cotidianas do supervisor;
* Desconhecimento da trajetória histórica – alienação e restrições á compreensão crítica da realidade.
* Atualidade da discussão – passagem da inspeção para a supervisão pedagógica, presença do dualismo entre administrativo e pedagógico.
* Tipológicos existentes – fragilidade das características institucionais e de referenciais teóricos.                                       
                                                            
                                                        

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